Associação Mico-Leão-Dourado

Vacinação

Entre 2016 e 2018, eclodiu um surto de febre amarela que dizimou diversas populações de primatas da Mata Atlântica. Quase um terço da população de micos-leões-dourados foi afetada e evidenciou a vulnerabilidade da espécie perante o vírus. A doença reduziu a estimativa da população de micos de 3.700 para 2.500 indivíduos e representou a primeira queda no número de indivíduos da espécie desde que teve início o programa de conservação. Diante da gravidade da situação causada pela doença e considerando que o mico-leão-dourado vive em uma área pequena e ainda segue ameaçado de extinção, foi necessária a adoção de uma estratégia emergencial: a produção de uma vacina contra a febre amarela adaptada aos pequenos primatas.

O desenvolvimento da vacina foi coordenado pelo pesquisador da Fiocruz Bio-Manguinhos, Dr. Marcos da Silva Freire, que também é membro do conselho deliberativo da AMLD e proprietário rural em Silva Jardim. Diversas instituições participam da iniciativa como o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (CPRJ), que realizou os testes, a Universidade Estadual Norte Fluminense e o CPB/ICMBio, Centro Brasileiro de Pesquisa e Conservação de Primatas. A AMLD, sob a coordenação do prof. Carlos Ruiz e da bióloga Andreia Martins, executa a vacinação. Até março de 2022 a iniciativa já imunizou mais de 220 animais. É um dos poucos casos de vacinação de uma população de animais selvagens no mundo.

Vacinação dos MLDs (17)_Luiz Thiago
Vacinação dos MLDs (17)_Luiz Thiago
Captura e vacinação dos micos-leões  para vacinar contra febre amerela
Captura e vacinação dos micos-leões  para vacinar contra febre amerela
Captura e vacinação dos micos-leões  para vacinar contra febre amerela
Captura e vacinação dos micos-leões  para vacinar contra febre amerela

Vídeo: O mico-leão-dourado
e a vacina contra a febre amarela

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