Educação ambiental

O Programa de Educação Ambiental da AMLD é um dos mais antigos do Brasil voltado para sensibilização quanto à importância de se proteger uma espécie ameaçada e seu habitat. O principal objetivo é fazer as pessoas valorizarem a floresta e a biodiversidade, e reconhecerem o mico-leão-dourado como símbolo local e parte da identidade das comunidades que vivem na área de ocorrência da espécie.

O público-alvo do programa é formado tanto por professores e estudantes, quanto moradores da região, sobretudo os que vivem em áreas vulneráveis a queimadas e desmatamentos. As principais ações ocorrem em parceria com o sistema educacional público.

O programa de educação ambiental da AMLD também atua em parceria com universidades em projetos de capacitação, de aulas de campo e projetos de iniciação científica. Entre as universidades que são parceiras regulares da Associação estão: a Universidade de Miami (EUA), Universidade de Exeter (Reino Unido), Universidade de Tubingen (Alemanha), o Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) e o Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NUPEM/UFRJ), localizada no município de Macaé. Com a implantação do Parque Ecológico Mico-Leão-Dourado, a AMLD pretende redimensionar o Programa de Educação Ambiental em todas as suas iniciativas e metodologias para facilitar o acesso do público e da comunidade educacional e científica, compartilhando as experiências dos esforços de conservação do Mico-Leão-Dourado com trabalhos de campo e observação da natureza.

Projetos

Redescobrindo a Mata Atlântica

Desde 2003, a AMLD oferece este curso de formação continuada para professores e educadores dos municípios de Silva Jardim, Rio Bonito e Casimiro de Abreu, onde há maior concentração de micos na natureza. Os cursos são realizados na sede da AMLD e nas Reservas Biológicas de Poço das Antas e União. São realizadas 8 oficinas mensais aos sábados, com aulas práticas e teóricas. Em cada oficina, um tema específico é abordado, como biodiversidade, recursos hídricos, unidades de conservação, entre outros. Os professores voltam para sala de aula com atividades a serem desenvolvidas com seus estudantes sobre o tema tratado e compartilham resultados na oficina seguinte.

Guardiões da Floresta

Lançado em 2018, este curso forma adolescentes como monitores ambientais, tornando-os agentes multiplicadores em suas comunidades. Os jovens são moradores dos distritos de Imbaú, Bananeiras, Aldeia Velha e Gaviões, localidades rurais do município de Silva Jardim, área prioritária de conexão de florestas para o mico-leão-dourado.

Mico vai às ruas

Iniciativa que promove atividades externas como exposições, palestras em escolas, instituições, congressos, participações em feiras de ciências e eventos acadêmicos, assim como o plantio de árvores da Mata Atlântica com o público em áreas estratégicas para conexão florestal.

Números

Professores formados pelo Redescobrindo a Mata Atlântica

Monitores ambientais formados pelo Guardiões da Floresta

Participantes do Mico
vai às Ruas

+ 0 mil

Visitantes desde início do projeto Mico-Leão-Dourado.

+ 0 mil