O Programa de Educação Ambiental da AMLD é um dos mais antigos do Brasil voltado para sensibilização quanto à importância de se proteger uma espécie ameaçada e seu habitat. O principal objetivo é fazer as pessoas valorizarem a floresta e a biodiversidade, e reconhecerem o mico-leão-dourado como símbolo local e parte da identidade das comunidades que vivem na área de ocorrência da espécie.
O público-alvo do programa é formado tanto por professores e estudantes, quanto moradores da região, sobretudo os que vivem em áreas vulneráveis a queimadas e desmatamentos. As principais ações ocorrem em parceria com o sistema educacional público.
Projetos
Desde 2003, a AMLD oferece este curso de formação continuada para professores e educadores dos municípios de Silva Jardim, Rio Bonito e Casimiro de Abreu, onde há maior concentração de micos na natureza. Os cursos são realizados na sede da AMLD e nas Reservas Biológicas de Poço das Antas e União. São realizadas 8 oficinas mensais aos sábados, com aulas práticas e teóricas. Em cada oficina, um tema específico é abordado, como biodiversidade, recursos hídricos, unidades de conservação, entre outros. Os professores voltam para sala de aula com atividades a serem desenvolvidas com seus estudantes sobre o tema tratado e compartilham resultados na oficina seguinte.
Lançado em 2018, este curso forma adolescentes como monitores ambientais, tornando-os agentes multiplicadores em suas comunidades. Os jovens são moradores dos distritos de Imbaú, Bananeiras, Aldeia Velha e Gaviões, localidades rurais do município de Silva Jardim, área prioritária de conexão de florestas para o mico-leão-dourado.
Números